"E TODA VEZ QUE ELE PASSA, VAI LEVANDO QUALQUER COISA MINHA..."

Criação, coreografia, direção e produção:
JOÃO BUTOH

Monitora e orientadora do Projeto Ademar Guerra 2009: Paulina Caon

Interpretação:
DELIRIVM TEATRO DE DANÇA

O espetáculo da Delirivm diz respeito mais uma vez ao universo das histórias colhidas entre os habitantes de nossa cidade, o tema que escolhemos foi a estrada de ferro, que por muitos anos gerou centenas de empregos e foi responsável pelo desenvolvimento de nosso município, escoamento das safras de café e geradora de inúmeras histórias na vida de muita gente que surgiu em torno da mesma.
O espetáculo conta a história de um grupo de pessoas que estão em uma estação à espera do trem. Cada qual traz consigo um pouco de sonhos, desejos e esperanças. O espetáculo não tem texto falado, as ações e cenas uma a uma vão surgindo de coreografias, gestos e movimentos.
A história pode ter acontecido em qualquer parte do mundo. De maneira universal, o entendimento da obra passa do racional para o emocional. Os Personagens podem ser reconhecidos, identificados de um universo humano bastante comum em todos os povos, mas em um tempo em suspensão.
Seriam pessoas abandonadas em um vilarejo, seriam fantasmas predestinados a vagarem por esta estação?

Apoio:
Só Dança
Meias Daniela
Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo - Projeto Ademar Guerra 2009

“Projeto realizado com o apoio do Governo do Estado de São Paulo,
Secretaria de Estado da Cultura - Programa de Ação Cultural - 2011”.



       

Duração do Espetáculo: 1h aprox.

CURRICULO ESPETÁCULO:
Projeto Ademar Guerra 2009 da Secretaria de Estado da Cultura
Estação Fepasa São Simão – SP
Estação Ferroviária – Bento Quirino - SP
19º Festival de Teatro de Curitiba – PR
Temporada na Capital Paulista: Estação Brás CPTM, Estação Barra Funda CPTM, Estação D. Bosco CPTM - São Paulo - SP
20º Festival de Teatro de Curitiba – PR
Fase Municipal do Mapa Cultural Paulista 2001
Festival Nacional de Teatro de Presidente Prudente 2011
26º Festivale – Festival Nacional de Teatro do Vale do Paraíba em São José dos Campos – SP
Proac Edital - CONCURSO DE APOIO A PROJETOS DE CIRCULAÇÃO DE ESPETÁCULO DE ARTES CÊNICAS PARA ARTISTAS RESIDENTES EM MUNICÍPIOS COM 50 MIL HABITANTES OU MENOS NO ESTADO DE SÃO PAULO
21º Festival de Teatro de Curitiba – PR
Eventos Especiais do 20º Passo de Arte Competição Internacional de Dança – Indaiatuba-SP
Espaço Cultural Capela – USP – Ribeirão Preto-SP
1ª Mostra NaLona de Teatro de Hortolândia-SP
Clube União Lyra Serrano – Paranapiacaba-SP
Teatro da Fábrica de Expressão – DEC – São José do Rio Pardo - SP
4º MOSTRA GIRA-SOLA - Ribeirão Preto – SP
TEATRO DO SESC - São Carlos – SP
22º Festival de Teatro de Curitiba – PR
7º Dança Ourinhos - SP
IV Festival de Formas Poéticas - Catanduva – SP
23º Festival de Teatro de Curitiba – PR
SESC São Carlos na III Semana de Pesquisa em Gerontologia
Espetáculo Convidado no HSBC Brasil em São Paulo-SP
SESC Campo Limpo em São Paulo-SP
24º Festival de Teatro de Curitiba – PR
25º Festival de Teatro de Curitiba – PR
Mostra Cênica 2017 - Resistências - São José do Rio Preto-SP
26º Festival de Teatro de Curitiba – PR

Vídeo Festival de Teatro de Curitiba-PR em abril de 2017.

Vídeo Festival de Teatro de Curitiba-PR em março de 2011.

Vídeo Festival de Teatro de Curitiba-PR em março de 2010.


XVIII FENTEPP - FESTIVAL NACIONAL DE TEATRO DE PRESIDENTE PRUDENTE - SP
30/08/2011
Crítica: “E toda vez que ele passa vai levando alguma coisa minha”

Domingo, 28 de agosto, foi apresentada a peça E toda vez que ele passa vai levando alguma coisa minha, da Delirivm Teatro de Dança, de São Simão – SP, no espaço da antiga Estação Ferroviária de Presidente Prudente.
A entrada para a peça se faz seguindo os trilhos do trem. O caminho é pontuado por velas colocadas estrategicamente, seja para nos guiar, seja para nos alertar dos obstáculos à frente – algo que denota um cuidado gentil com o público, logo de início.
Essa caminhada cria também uma certa expectativa sobre o que se verá adiante. E o espaço convida a levantar o olhar e ver o todo, é inevitável: vê-se como cenário o luminoso “Hotel Portal d'Oeste” e a linha curva, ascendente em suave espiral, de um viaduto movimentado. No espaço da cena, os atores, deitados como dormentes de trilho, em sépia suave. O vestido branco pendurado em um cabide balança, doce, ao vento, como a presença de alguém que queria estar lá.
Os atores ocupam o espaço como crianças de muitos anos atrás – crianças-memória que acordam coma chegada do trem- imaginação. O prazer de cada som, vindo de cada objeto. E há café, e cheira bem. E há um prazer indescritível em se tomar um pequeno gole desse café, e a brincadeira-ritual de tomá-lo. E um cubinho de açúcar para cada – e por que não dois?! E um sequilho nunca derreteu tão saboroso na boca de alguém.
E assim cada ação, cada gesto é brincado tão prazeirosamente – tão por si só – que não há como não sentir, junto com eles, o prazer intenso de simplesmente estar ali, compartilhando aquelas belas imagens que o grupo oferece.
Os olhares dos atores têm propriedade – são diretos e verdadeiros; eles se olham e se vêem, não há subterfúgio ou fuga. Há enfrentamento e inteireza, nos seus olhares como em todas as suas ações.
(a poesia de tanta delicadeza me seduz; em meio ao espetáculo me percebo há muito sequestrada por aquele mundo de pequeninas belezas colecionadas.) Nenhuma palavra é dita. Mas a atenção dada a cada gesto nos faz ver e sentir o quanto tudo naquela história é vital. Uma vitalidade que não vem de esforços físicos, de desperdícios e transbordamentos de energias. Há silêncio. Há a noção de si mesmo e do outro. Há a tristeza pungente por alguém que partiu. E uma brincadeira de roda que faz olhar (com medo? com expectativa?) para aquele caminho trilho de trem imaginário mas tão presente por onde a amiga se foi.
A direção, com um trabalho de atores extraordinariamente competente e generoso, sabe compor a cena a partir de gestos cotidianos e comuns àqueles atores, tornando-os extracotidianos pela composição de cenas de grupo de uma força – como direi? –de um impacto pleno de suavidade e delicadeza.
É uma direção que sabe aproveitar o melhor de seus atores. E quando uma cena nos oferece, assim, o seu melhor, nós, espectadores, nos sentimos gratos e tocados por essa generosidade.
Cabe aqui dizer o quanto dessa força e poesia também emerge do belíssimo trabalho de figurino e trilha sonora – que, por não serem nominados na ficha técnica, me faz crer tenham sido feitos pelo conjunto de atores e diretor. Roupas, cenário e objetos de cena, todos em tom sépia, criam uma sobreposição de leituras bastante provocadora: são como velhos, que são crianças, que ficaram velhos, e assim as imagens da cena são como fotos antigas feitas de vários negativos sobrepostos, e a gente fica se perguntando para qual estaremos olhando naquele momento...
Porque, sim, acho que eu não citei isso antes: eles são da Maior Idade. Um grupo de terceira idade, melhor idade, idosos. E a idade, cada ano dela, em cada um daqueles corpos, traz peso, força, propriedade, leveza, beleza, vitalidade, atenção, percepção, todas as características que procuramos trazer para a cena como artistas, que buscamos na cena como espectadores. Não citei isso antes porque não faz diferença: o que se vê ali é teatro da melhor qualidade, sem concessões. O grupo Delirivm Teatro de Dança é uma grata presença na cena teatral contemporânea brasileira.
Fonte: Crítica de Sandra Parra



"Trem Bão!"
CURITIBA – 2011
Crítica de:
"E Toda Vez Que Ele Passa Vai Levando Qualquer Coisa Minha",
da Cia Delirvun Teatro e Dança, de São Simão-SP,
Direção de João Butoh.

Com uma estrutura de espetáculo de dança, mas sem dança, a cia. de S.Simão-SP contou uma história, apesar de não ter uma palavra, muito clara. Situações de uma vida de espera, um trem que leva sentimentos, pessoas e histórias. Com um grupo formado exclusivamente por atores de terceira idade, o diretor João Butoh, acostumado a nos apresentar espetáculos orientalizados, não fugiu de seu habitat natural, mesmo sem a verticalidade do Butoh, do Nô, a peça fazia vertes de um teatro oriental, ou pelo menos um esboço dele. "E Toda Vez..." segue numa trilha musical constante, num ritmo lento e acaba decrescendo. O excesso de imagens encenadas acaba supervalorizando as expressões e gestos dos atores, evidenciando a experiência de vida deles.
Com uma qualidade visual inegável, figurinos e adereços belíssimos, e uma emocionante busca de um teatro verdadeiro, a cia fez um expressivo e forte momento teatral no Fringe. O tempo, ou um trem leva da gente muitas coisas, e o teatro muitas vezes as devolve, ou nos ajuda a olhá-las com menos distância. "E Toda Vez..." nos faz sair suspirativos desta estação de trem.

Blog Inacreditável News – Valter Vanir Coelho



MOSTRA CÊNICA 2017 - RESISTÊNCIAS - SÃO JOSÉ DO RIO PRETO - SP
13/02/2017
análise crítica do espetáculo: “E toda vez que ele passa vai levando alguma coisa minha”

Delirivm Teatro de Dança (São Simão/SP)

Um trem chamado passagem

por Homero Ferreira

Chove em Rio Preto na noite de sábado 11 de fevereiro de 2017 e como chove. Milagre! Um pouco de refresco para todos aqueles dias quentes.
Desta vez, estou prestes a assistir o trabalho do grupo Delirivm Teatro de Dança denominado ‘E toda vez que ele passa, vai levando qualquer coisa minha’. Já com a sala lotada, sou direcionado a ocupar um assento livre quase que atrás dos atores, no palco. O que me coloca de frente com uma plateia cheia, em sua maioria de jovens que demonstram muito interesse pela imagem composta pelos atores que já estão em cena. Sinto-me privilegiado, pois posso acompanhar a reação da plateia. Todo diretor é meio voyeur da plateia.
Parecem dormir, mesmo porque estão deitadas, as simpáticas senhoras que compõem o elenco. Também repousa, ainda que sentado, um único senhor, à frente, com seu cap de comandante. Seu longo cabelo branco e sua grande barba também branca ajudam a compor o delicado figurino que veste.
Todos despertam, a cena ganha forma e aos poucos começamos a conhecer os rostos das nossas atrizes que até então estavam deitadas. O despertar é dentro da dramaturgia um ritual, o início, o recomeço da jorna diária, mais um despertar de tantos, porém, dessa vez, compartilhado com todos nós. As cenas seguem entre gestuais e movimentações que são delicadamente extraídas da capacidade física dos nossos atores. Os modestos rodopios, giros com as mãos, pequenas células coreográficas são pistas que vão nos dando a dimensão do cotidiano de nossos personagens. São tantos bons momentos e tantas boas ações que se eu começar a narrá-las aqui vou terminar por escrever um roteiro do espetáculo e não vem ao caso. No entanto, o café, ah o café. Uma dessas cenas a que me refiro retrata a hora do café. Quer momento mais singelo que a hora do café? Quer lembrança mais perene que a hora do café e como ele atravessa nossa memória com as melhores histórias do nosso avô ou da nossa avó? Aquele despertar cedinho com o aroma do café invadindo a casa. Aquele abrir de olhos e a constatação de que tem aquele alguém especial preparando o primeiro café, abrindo o dia, saudando mais um dia de vida. O café e seu cheiro com sua capacidade etérea de falar ao coração.
A simplicidade do trabalho é arrebatadora, os detalhes do todo são sempre novas surpresas que vamos colhendo ao longo da encenação e assim como me entrelaço com a cena, também me entrelaço com a memória. Também me apaixono por cada feição sem a menor condição de me distanciar do que fala tão alto em mim: essa relação do novo com o velho, tanto vivenciada na minha história pessoal; essa condição de verdadeira resistência que é envelhecer. A vida no seu curso natural, cumprindo esse ciclo insano que nos transporta para a maior coerência de todas, o fim.
Um trilho para nossa passagem. E trilhar, trilhar! Tombar, erguer, perder, ceder, sentir. Encarrilhar os vagões. O trem. E assim toda vez que ele passa, inevitavelmente, vai levando qualquer coisa minha. Mesmo.

Resistam!

   

   

   

   

   
Fotos por Neni Glock



       

       

   

       

       

       

   
Fotos por Jose Manuel Simões - jms fotografia







































"Y cada vez que va, ¿mi tomar algo ..."

La creación, la coreografía, dirección y producción:
Joao Butoh

Supervisar y guiar Proyecto Ademar Guerra 2009: Paulina Caon

Interpretación:
DELIRIVM Teatro de Dança

El espectáculo de las preocupaciones de Delirivm una vez más en el universo de las historias recogidas de los habitantes de nuestra ciudad, el tema que escogimos fue el ferrocarril, que durante muchos años ha creado cientos de puestos de trabajo y fue responsable del desarrollo de nuestro país, la eliminación de la generación de cultivos de café y muchas historias en la vida de mucha gente que vino alrededor de la misma.
El espectáculo cuenta la historia de un grupo de personas que se encuentran en una estación esperando el tren. Cada uno aporta un poco de los sueños, deseos y esperanzas. El espectáculo no tiene texto hablado, las acciones y escenas de uno en uno se presentan coreografías, gestos y movimientos.
La historia podría haber ocurrido en cualquier parte del mundo. Universalmente, la comprensión de la obra es lo racional a lo emocional. Los personajes pueden ser reconocidos, identificados en un universo humano muy común en todas las personas, pero en un tiempo suspendido.
¿La gente en un pueblo abandonado, los fantasmas se destinarían a pasear por esta temporada?

Apoyo:
Só Dança
Meias Daniela
Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo - Projeto Ademar Guerra 2009

       


Festival Nacional de Teatro Presidente Prudente - SP
30/08/2011
La crítica: "Y cada vez que pasa algo va mi trayendo"

Domingo, 28 de agosto, se presentó la obra y cada vez que él está haciendo algo va la mía, Delirivm Dance Theatre de San Simón - SP, en el espacio de la antigua estación de ferrocarril de Presidente Prudente.
La entrada a la obra hace siguiendo las vías del tren. El camino está salpicado de velas colocadas estratégicamente, es que nos guía, es para advertirnos de los obstáculos por delante - algo que denota un cuidado suave con el público desde el principio.
Este paseo también crea cierta expectativa acerca de lo que se verá más adelante. Y el espacio que invita a mirar hacia arriba y ver el conjunto, lo inevitable: se ve como la creación de la luminosa "Portal Hotel d'Oeste" y la línea curva, que nace en una espiral suave de un paso elevado de ocupados. Dentro de la escena, los actores, latentes como el ferrocarril, suave sepia. El vestido blanco colgado en una percha equilibrio, dulce viento, y la presencia de alguien que quería estar allí. Los actores ocupan el espacio que los niños hace muchos años - la memoria infantil están de acuerdo coma llegada del tren-imaginación. El placer de todos los sonidos que provienen de cada objeto. Y no hay café, y huele bien. Y hay un placer indescriptible en tomar un pequeño sorbo de café, y el juego-ritual de tomarlo. Y un cubo de azúcar para cada uno - y por qué no dos? Y nunca un lugar seco y galleta muy sabrosa derretido en la boca de alguien.
Y así, cada acción, cada gesto es tan alegremente jugar - tan solo - que no puede dejar de sentir con ellos el placer intenso de simplemente estar allí, compartiendo esas bellas imágenes que ofrece el grupo.
Las miradas de los actores tienen la propiedad - es directa y verdadera, se ven y ver si no hay subterfugios ni escapar. Hay supervivencia y la integridad en su aspecto como en todas sus acciones.
(La poesía de tal delicadeza que me seduce, en medio del espectáculo me encuentro mucho secuestrados por ese mundo de pequeñas bellezas recogidos.) No hay palabras que se hablan. Sin embargo, la atención prestada a cada gesto que nos hace ver y sentir cómo todos los que la historia es vital. Una vitalidad que no proviene de un esfuerzo físico, los residuos y rebosante de energía. No es el silencio. Hay un sentido de sí mismo y otros. Hay tristeza conmovedora de alguien que se fue. Y una broma que hace que la rueda (miedo? Adelante?) Para que la imaginación camino la vía del tren, pero ya que es donde su amiga estaba.
La dirección de actores que trabajan con una autoridad extraordinaria y generosa, conocido por componer la escena a partir de gestos cotidianos y comunes a los jugadores, por lo que extracotidianos la composición de las escenas de un grupo de fuerza - ¿cómo diría yo? De un total de impacto de la suavidad y delicadeza. Es una dirección que sabe cómo sacar lo mejor de sus jugadores. Y cuando una escena nos da, por lo que lo mejor, nosotros, los espectadores, nos sentimos agradecidos y conmovidos por esta generosidad.
Debe decir qué parte de esa fuerza y la poesía se manifiesta también en la obra de trajes magníficos y la banda sonora - que, de no haber sido nominada en la hoja de datos, me hace creer fueron hechas por los actores y director. Ropa, paisajes y objetos, todo en tono sepia, crear una superposición de lecturas bastante provocativos: son como los viejos, que son niños, que eran viejos, y por lo tanto las imágenes de la escena son como fotografías antiguas hizo varias solapamiento negativo, y podemos preguntarnos lo que estamos buscando en ese momento ...
Pues sí, no creo que ya he mencionado esto antes: son mayores de edad. Un grupo de personas mayores, mejor edad, de edad avanzada. Y la edad, cada uno de ello el año, en cada uno de esos cuerpos, lleva el peso, la fuerza, la propiedad, la ligereza, la belleza, la vitalidad, la atención, la percepción, todas las características que buscan llevar a la escena como artistas, nos fijamos en la escena como espectadores. No han tratado esto antes porque no importa: lo que ves aquí es el teatro de la más alta calidad sin compromisos. El grupo Delirivm Dance Theatre es una grata presencia en la escena del arte contemporáneo brasileño.
Fuente: Crítica Sandra Parra


Festival de Teatro de Curitiba-PR
"Tren Gracioso!"
Curitiba - 2011
Crítico:
"Y cada vez que pasa Ir Tomando lo mío"
Cia Delirvm Teatro de Dança, San Simón-SP
Dirigida por Joao Butoh.

Bailar con la estructura de un espectáculo de danza, pero sin que la CIA. S. Simão de SP-contó la historia, aunque ni una sola palabra, muy claro. Situaciones de una vida de espera, un tren que lleva a sentimientos, personas e historias. Con un grupo compuesto exclusivamente por actores mayores, el director John Butoh, que teníamos que orientar la muestra no se escapó de su hábitat natural, incluso sin la verticalidad de Butoh, NO, la obra era una vertes Este teatro, o al menos un atisbo de ella. "Y cada vez que ..." sigue una partitura musical constante, un ritmo lento y la disminución con el tiempo. El exceso de imágenes de escena sólo sobreestimar las expresiones y los gestos de los actores, destacando la experiencia de sus vidas.
Con una innegable calidad visual, hermosos trajes y accesorios, y una excitante búsqueda de un teatro real, la compañía hizo un momento teatral expresivo y potente en el Fringe. El tiempo o el tren toma una gran cantidad de personas, y el teatro vuelve a menudo, o nos ayudan a mirar con menos distancia. "Y cada vez que ..." que nos hace desear salir de esta estación de tren.
Blog increíble - Valter Vanir Coelho

The spectacle of the Delirivm one more time says respect to the universe of histories harvested between the inhabitants of our city, the subject who we choose was the railroad, that per many years generated hundreds of jobs and was responsible for the development of our city, draining of the coffee harvests and generating of innumerable histories in the life of much people that appeared around the same one.
The spectacle counts the history of a group of people who are in a station to the wait of the train. Each one brings obtains a little of dreams, desires and hopes. The spectacle does not have said text, the actions and scenes one to go appearing of choreographies, gestures and movements.
History can have happened in any part of the world. In universal way, the agreement of the workmanship passes of the rational for the emotional one. The Personages can be recognized, identified of a sufficiently common human universe in all the peoples, but in a time in suspension.
Would be people abandoned in one small village, would be predestined ghosts to become vacant per this station?

Creation, choreography, direction and production:
JOAO BUTOH

Monitor and guide Ademar Guerra Project 2009: Paulina Caon

Interpretation:
DELIRIVM DANCE THEATER


Support:
Só Dança
Meias Daniela
Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo - Projeto Ademar Guerra 2009


       


FENTEPP XVIII - NATIONAL THEATRE FESTIVAL Presidente Prudente - SP - Brazil
30/08/2011
Review: "And every time he passes goes my bringing something"

Sunday, August 28, was presented the play And every time he is bringing something goes mine, Delirivm Dance Theatre of São Simão - SP, in the space of the former Railway Station of Presidente Prudente.
The entrance to the play makes following the train tracks. The path is punctuated by candles placed strategically, is to guide us, is to warn us of the obstacles ahead - something that denotes a gentle care with the public at the outset.
This walk also creates a certain expectation about what will be seen below. And the space inviting to look up and see the whole, the inevitable: it is seen as setting the luminous "Portal Hotel d'Oeste" and the line curved, rising in a gentle spiral of a busy overpass. Within the scene, the actors, lying dormant as rail, soft sepia. The white dress hanging on a hanger balance, sweet, wind, and the presence of someone who wanted to be there.
Actors occupy space as children many years ago - child memory agree coma arrival of the train-imagination. The pleasure of every sound coming from each object. And there's coffee, and smells good. And there is an indescribable pleasure in taking a small sip of coffee, and play-ritual of taking it. And a sugar cube for each - and why not two?! And never a dry biscuit so tasty melted in someone's mouth.
And so every action, every gesture is so gleefully played - so alone - who can not help but feel with them the intense pleasure of simply being there, sharing those beautiful images that the group offers.
The looks of the actors have property - are direct and true, they look and see if there is no subterfuge or escape. There are coping and wholeness in their looks as in all his actions.
(The poetry of such delicacy that seduces me, amid the spectacle I find myself much kidnapped by that world of little beauties collected.)
No words are spoken. But the attention given to every gesture makes us see and feel how all that history is vital. A vitality that comes not from physical exertion, waste and overflowing with energy. There is silence. There is a sense of self and other. There are poignant sorrow for someone who left. And a joke that makes the wheel look (scared? Forward?) For that path train track imagination but as this is where her friend was.
The direction of actors working with a competent and extraordinarily generous, known to compose the scene from everyday gestures and common to those players, making them extradaily the composition of scenes of a group of strength - how shall I say? Of an impact-full of softness and delicacy.
It is a direction that knows how to make the best of his players. And when a scene gives us, so your best, we, the viewers, we feel grateful and touched by this generosity.
It should say how much of that strength and poetry also emerges from the work of gorgeous costumes and the soundtrack - which, not being nominated in the data sheet, makes me believe were made by the actors and director. Clothing, scenery and props, all in sepia tone, create an overlay readings quite provocative: they are like old people, who are children, who were old, and so the images of the scene are like old photos made several negative overlap, and We may wonder what we are looking for at that moment ...
Why, yes, I do not think I mentioned this before: they are of full age. A group of seniors, best age, elderly. And age, each year it, in each of those bodies, carries weight, strength, property, lightness, beauty, vitality, attention, perception, all the features that seek to bring to the scene as artists, we look at the scene as spectators. Have not addressed this before because it does not matter: what you see here is theater of the highest quality without compromise. The group Delirivm Dance Theatre is a welcome presence in the Brazilian contemporary art scene.
Review by Sandra Parra



NATIONAL THEATRE FESTIVAL Cuririba-PR - Brazil
Curitiba - 2011
"Train Good!"
Review: "And every time he passes goes my bringing something"

Structure with a dance performance, but without dancing, the CIA. from S.Simão-SP- told story, though not a word, very clear. Situations of a life of waiting, a train that takes feelings, people and stories. With a group comprised exclusively of senior actors, the director Joao Butoh, we used to have shows orient you did not run away from their natural habitat, even without the verticality of Butoh, NÔ, the play featured many references to an Eastern theater, or at least an outline of it. "And Every Time ..." follows a constant musical score, a slow pace and eventually decreasing. Excess staged images just overestimating the expressions and gestures of the actors, highlighting the experience of their lives.
With an undeniable visual quality, beautiful costumes and props, and an exciting quest of a real theater, the company did an expressive and powerful theatrical moment in the Fringe. The time or train takes a lot of people, and theater returns often, or help us look at them with less distance. "And Every Time ..." makes us yearn to leave this train station.

Unbelievable News Blog - Valter Vanir Coelho

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